Chegou a sua vez: veja por que essa é a hora para comprar seu imóvel
É previsto também uma valorização nos preços dos imóveis
novos, que estão mais funcionais e bem localizados
Economia do país, financiamento, juros, inflação...ufa!
Quantos detalhes não passam pela cabeça de quem está procurando um imóvel para
comprar. Será que é o melhor momento para investir no sonho da casa própria?
Sim! Depois de 2 anos de crise, muitos fatores apontam para
um reaquecimento do setor imobiliário. Por isso, se você quer comprar um
imóvel: essa é a hora!
Leia o relatório e confira os fatores que vão favorecer o
mercado e facilitar a sua aquisição do seu lar doce lar. Chegou a sua vez!
Aproveite a elevação do teto para uso
FGTS na aquisição do seu imóvel e tenha algumas vantagens
É de conhecimento que o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) pode ser usado para a aquisição imobiliária. Em fevereiro deste
ano de 2017, o governo adotou algumas medidas que vão impulsionar esse uso.
O limite de valor para compra de imóveis através do uso do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi elevado pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN) para até R$ 1,5 milhão para todos os estados
brasileiros. A mudança vai beneficiar a compra da casa própria pela classe
média, além de estimular a construção civil. A nova regra só é permitida para
empreendimentos novos.
O novo teto é temporário e só contempla os financiamentos
contratados entre 20 de fevereiro a 31 de dezembro de 2017. O governo ainda não
sabe se vai manter a decisão para o ano que vem.
A mudança permite o acesso às taxas de juros aplicáveis ao
Sistema Financeiro da Habitação (SFH), comumente mais baixas do que das outras
operações imobiliárias.
E já é possível movimentar recursos de contas vinculadas ao
FGTS para o pagamento de prestações ou para amortização dos financiamentos,
seguindo o cumprimento dos requisitos legais.
Caso queira usar o FGTS para adquirir seu imóvel, leia os
requisitos da Caixa Econômica Federal ao final do relatório.
Economia em recuperação, devido à
desaceleração na taxa de juros e na inflação
A economia está em recuperação e isso influencia diretamente
no mercado imobiliário (e no seu sonho de comprar a casa própria).
É mesmo?
Sim, alguns fatores econômicos influenciam diretamente na
tomada de decisão tanto dos consumidores quanto nos players do mercado.
Veja quais são os três principais indicativos, segundo
especialistas em economia, que estão influenciando o processo de reaquecimento
do setor.
- Redução
da taxa de juros
Desde janeiro, o mercado financeiro voltou a baixar a sua
previsão para a taxa básica de juros, a taxa Selic. O ano de 2015 fechou com a
taxa Selic em 14,5%, já em 2016 a taxa fechou em 13,65% e para o ano de 2017 a
taxa está com projeção de 12,25%.
Principal instrumento do Banco Central para conter a
inflação, a taxa básica de juros é fundamental para estimular o consumo e o
crédito.
- Inflação
em desaceleração
A inflação está em fase de desaceleração, o que permite que
os negócios voltem a aquecer. A inflação brasileira saiu de 10,7% em 2015 para,
aproximadamente, 7,2% em 2016.
E para este ano a previsão é de 5,07%, mas conforme a
divulgação do Banco Central, o esperado, é chegar a uma meta de inflação de
4,5% para o ano de 2017.
- Crescimento
do PIB
O Banco Central e o Fundo Monetário Internacional (FMI)
anunciaram que o PIB deve crescer 1,3% em 2017. E a recuperação do mercado
imobiliário está diretamente relacionada ao crescimento PIB, pelo fato do
índice indicar o comportamento da economia brasileira, além de todos os bens e
serviços feitos no Brasil.
O que isso tem a ver com a compra do meu imóvel?
Tudo!
Um cenário econômico em fase de reaquecimento influencia
diretamente no mercado imobiliário (e no seu sonho de comprar a casa própria).
Com a recuperação da economia, é
possível prever que o crédito imobiliário fique mais barato
A previsão para 2017 é de um mercado menos temeroso e
retraído, com alta nos investimentos internos, refletindo positivamente no
setor imobiliário.
A desaceleração da inflação e a queda na taxa básica de
juros, vão favorecer a oferta de crédito imobiliário para o consumidor. Já que
em uma economia mais estável, os bancos se tornam mais confiantes para conceder
empréstimos. Cenário muito diferente dos últimos dois anos, quando o crédito
estava mais escasso.
Em suas redes sociais, Ricardo Amorim, economista, CEO na
RICAM Consultoria e apresentador do Manhattan Connection na Globonews, afirmou:
“Em função da
recessão, da queda do dólar e de uma super safra de alimentos, a inflação está
em queda livre, o que tem permitido e continuará a permitir que o Banco Central
corte a taxa de juros. A perspectiva de que os juros caiam mais, estimula os
bancos a emprestar mais dinheiro, o que deve fazer com que a oferta de crédito
volte a crescer, estimulando o consumo e os investimentos das empresas. Mais
consumo, mais vendas. Mais investimentos, mais empregos”.
É previsto também uma valorização nos
preços dos imóveis novos, que estão mais funcionais e bem localizados
Com todos esses indicadores favoráveis, espera-se que o
preço dos imóveis se valorizem acima da inflação, de acordo com a agência de
classificação de risco Fitch.
Paralelo ao incentivo ao uso do FGTS para a compra de
imóveis novos, está a vantagem da forma como esses empreendimentos estão sendo
produzidos e entregues ao morador. Visando a retomada do setor imobiliário, as
empresas estão mais preocupadas com a qualidade dos imóveis do que com a
quantidade produzida.
Em benefícios dos futuros moradores, os apartamentos estão
mais funcionais e com boa localização, além de valorizarem a modernidade, a
praticidade e a qualidade de vida. Algumas construtoras ainda possuem parcerias
com empresas de decoração e arquitetos e conseguem entregar projetos e até
apartamentos decorados.
Bônus: Requisitos para usar o FGTS na
compra do imóvel. Fonte: Caixa Econômica Federal
1. É preciso
ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, mesmo que em períodos
ou empresas diferentes.
2. Não
possuir financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em
qualquer parte do País.
3. Não
poderá ser possuidor, promitente comprador, proprietário, usufrutuário ou
cessionário de outro imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, no
município onde mora ou onde exerce seu trabalho principal, nos municípios
limítrofes e na região metropolitana.
4. Você
precisa estar com as prestações do seu financiamento em dia, na data em que
pedir para usar o FGTS.
5. Você deve
ser titular ou coobrigado no financiamento que pretende pagar parte do valor
das prestações.
Fontes consultadas na pesquisa
Banco Central - Caixa Econômica Federal - Conselho Regional de Corretores de Imóveis
Exame.com - G1 - InfoMoney - O Globo - Portal Jusbrasil - Valor Econômico
Por Equipe Brasil Brokers | Abril 2017
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